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Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 177
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Capítulo 177

“Ah.” – Aaron respondeu superficialmente, acompanhando a pessoa até a porta, sem nem descer do

carro, indicando que era hora de ela ir embora.

“Aaron…” – Caterina Dias olhou para o rosto indiferente dele e instintivamente tentou segurar sua

mão. “Desculpa por fazer você gastar tanto hoje à noite: Depois eu te devolvo o dinheiro que ficou

faltando…”

Ela na verdade não tinha tanto dinheiro assim. Era só conversa fiada.

“Não precisa.” – Aaron lançou um olhar para ela.

O rosto de Caterina estava inchado pelas mãos de Francisca, suas joias estavar nas orelhas e no

pescoço, seus cabelos desarrumados e a sua roupa manchada.

De repente, ele se lembrou do que os colegas de classe haviam dito sobre o fato de ela usar tantas

joias que claramente não combinavam, mas ainda assim insistia em usá-las todas juntas.

Também disseram que, mesmo com coisas caras, ela ainda exalava um ar de pobreza que não podia

ser escondido.

Parecia que tinham razão.

“Aaron…” – Caterina Dias percebeu que o olhar dele estava distante e até mesmo cheio de desdém.

Será que era por causa da aparência dela que ele estava enojado?

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Com esse pensamento, ela apressadamente tentou arrumar o cabelo e as joias.

Mas quanto mais tentava, mais desarrumada ficava…

“Estou machucado, então não vou te acompanhar na descida do carro.” – A intenção de Aaron era

clara: era hora de ela ir embora.

“Então descanse bem quando chegar em casa…” – Caterina Dias sabia que não adiantava ficar ali,

então desceu do carro e ainda acenou gentilmente: “Aaron, dirija com cuidado, quando chegar em

casa me avise…”

Ela nem havia terminado de falar quando já estava engolindo a fumaça do carro de Aaron.

Wilson Dias estava na sala, saboreando um vinho, quando viu Caterina entrar em casa toda

desarrumada e não pôde deixar de perguntar: “Caterina, que visual é esse? Não foi numa festa com

seus amigos da faculdade?”

“Provavelmente se divertiu demais, aposto que todo mundo está com a roupa assi,” – Yolanda Silva

não se impressionou e, depois de tomar um gole de sua bebida, de repente se deu conta de algo:

“Hä? Por que o Aaron não te acompanhou até aqui? Ele ainda está lá fora? Por que você não o deixa

entrar e se sentar um pouco? Seu pai acabou de abrir

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Capitulo 177

uma garrafa de vinho Hennessy que a Sra. Braga nos deu…”

Quando Caterina se aproximou, Wilson Dias notou que não era só a roupa dela que

estava suja, ela também estava machucada e com o rosto inchado!

“Caterina, o que aconteceu? E esses machucados no seu rosto…”

Yolanda também percebeu e perguntou com surpresa: “E suas mãos…”

“Srta. Caterina, vou pegar o kit de primeiros socorros.”

“Srta. Caterina, espere um minuto, vou pegar uma bolsa de gelo para você…”

As duas empregadas perceberam que algo sério havia acontecido e saíram correndo para pegar o que

era necessário.

Sentada no sofá e chorando, Caterina disse: “Pai, mãe, hoje à noite encontramos irmã! Ela estava

atendendo um playboyzinho em uma área VIP. Aaron, na tentativa de protegê-la, acabou discutindo

com ela, e então…”

Antes que ela terminasse de falar, lágrimas escorreram por seu rosto: “Eu não esperava que aquele

garoto rico batesse diretamente em Aaron com as mãos e dissesse que a irmã estava sob a proteção

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dele e que quem ousasse falar mal dela não veria o sol do dia seguinte.”

“Que tipo de pessoa tem um tom tão arrogante?” – Yolanda se levantou com raiva: “Quem é ele?

Como ele se atreve a bater no Aaron? Você disse a ele que Aaron é o filho do homem mais rico da

Cidade Outono?”

“E quanto a você? Como se machucou?” prosseguiu Wilson Dias.

“Minha irmã tinha uma amiga..

“I

Caterina pegou a bolsa de gelo que a empregada lhe ofereceu e quando mal tocou no rosto, sentiu

uma dor insuportável. As lágrimas caíram mais ainda.

“Só estava tentando fazer minha irmã ver o erro e voltar para o bom caminho… e então a amiga dela

me bateu.”

“Isso é um absurdo! Até a filha do homem mais rico da Cidade de Inverno se atreve a

bater? Que tipo de coragem deram a ela?” – Yolanda estava furiosa: “Qual é o nome dela? Vou

mandar alguém resolver isso agora mesmo!”

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