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Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 153
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Capítulo 153

Emília Cardoso estava aterrorizada, a Diretora. Isabella, a Diretora. Isabella havia chegado!!

Quem diria que a diretora Isabella tinha tanta habilidade assim?

Isabella rapidamente ajudou Emília Cardoso a se levantar, mantendo uma expressão imperturbável,

“Tá tudo bem com você?”

“…” Emília Cardoso balançou a cabeça, lágrimas de medo escorrendo pelo rosto, ainda bem que tinha

a diretora Isabella, senão…

Do outro lado, Raul Fonseca pegou uma pedra e atirou nas costas do bruto, que gritou de dor ao ser

atingido. Virando-se, ele viu um homem de aparência refinada, de terno, que parecia jovem demais

para ter qualquer habilidade de luta.

Mônica se recuperou do choque e, ao ver as duas novas figuras, expressou sua surpresa,” Olha só,

trouxe reforços?”

Além do franzino Raul Fonseca, havia uma garota que tinha entrado na luta.

“Ela é muito bonita. Avaliando Isabella com seus traços delicados, Mônica disse ao seu guarda-

costas:”Tem alguém interessado nela? Claro, mas quanto a esse homem,podel acabar com ele.”

“Vocês precisam ir…” Emília Cardoso estava visivelmente assustada,” Esqueçam a gente, saiam

daqui…”

Esse grupo era capaz de qualquer atrocidade!

Mesmo que a diretora Isabella fosse habilidosa, não poderia enfrentar tantos…

Ela colocou Emília Cardoso atrás de si e perguntou casualmente para Mônica,”Aquele lixo de manhã,

foi você que jogou?”

“E se foi?” Mônica cruzou os braços sobre o peito, desdenhando da jovem,”A tinta que jogaram mais

cedo também foi a mando meu. E aí, vai defender a Emília Cardoso? Sabe ao menos com quem está

lidando?”

“Por favor, vão embora…” Emília Cardoso implorou, segurando a barra da roupa de Isabella, “Corram,

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eles são muitos…”

Um estalo ressoou.

Um tapa ressoou alto para todos ouvirem.

Antes que pudessem reagir, outro tapa atingiu o rosto de Mônica.

Isabella foi rápida e precisa, e em menos de um segundo, marcas vermelhas adornavam ambas as

faces de Mônica.

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Capitulo 153

“Você, você me bateu?” Mônica não podia acreditar que aquela garota tinha tanta audácia,”Emília

Cardoso não te disse quem eu sou?!”

“Oh, ela mencionou, uma safada.”

Raul Fonseca teve que se segurar para não rir.

“Você, você…”

“O primeiro tapa foi por Emília Cardoso, o segundo foi pela dívida com a mãe dela, e

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outro ainda…” Isabella deu mais um tapa em Mônica,”Foi pelo pai dela que morreu. Sabe o que é

respeito?”

“Você, você… O que vocês estão esperando? Não vão ensinar uma lição nessa pirralha?!” Assim que

Emília Cardoso terminou de falar, sete ou oito seguranças avançaram, cercando Isabella.

Emília Cardoso nunca tinha visto algo assim e, aterrorizada, colocou-se na frente de Isabella, “Isso

não tem nada a ver com ela, venham atrás de mim…”

“Diretora Isabella, vá embora, eu cuido daqui…” Raul Fonseca estava assustado, mas corajosamente

se colocou em proteção a Isabella, sussurrando,”Sabe dirigir? Se não souber, corra para o pé da

montanha! Eu os distraio!”

“Hoje ninguém escapa!” Mônica apontou para Isabella, furiosa,”Quero essa mulher viva, vou fazer ela

sofrer aos poucos!”

Os seguranças avançaram um a um contra Isabella.

Mas Isabella ou se esquivava facilmente dos ataques ou os mandava voando a metros de distância,

sempre com o olhar de alguém que não se importava.

Mônica assistiu incrédula enquanto seus guarda-costas caíam um por um até que finalmente não

sobrou ninguém de pé, todos apertando a barriga, segurando a dor de cabeça e gemendo no chão…

Ela olhou para Isabella, descrente, e gritou:”Seus inúteis! Não são capazes de lidar com uma

adolescente! Levantem-se agora!”

Mas os seguranças estavam realmente em dor, incapazes de se levantar.

Mônica assistiu, com um medo crescente, Isabella aproximar-se passo a passo, e sem perceber,

começou a recuar.

“Deixa eu te dizer, eu sou a Sra. Cardoso…”

“A Sra. Cardoso não seria a Emília Cardoso?” Isabella arqueou uma sobrancelha,”Quem você pensa

que é?”

“Emília Cardoso é apenas uma cachorra sem lar! Se você mudar de lado e me ajudar

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contra ela, eu posso te perdoar… até mesmo te oferecer vantagens!”

Raul Fonseca quase riu alto. A noiva de Isabella é o Célio! Que vantagem Isabella não poderia ter?

Ela precisaria de algo vindo de alguém tão insignificante como você?

“Panpan, como você quer resolver isso?” O olhar preguiçoso de Isabella caiu sobre Emília

Cardoso.

Essa Mônica havia insultado seu falecido pai e tentado difamar a ela e sua mãe…

Emília Cardoso, furiosa, avançou e estapeou o rosto de Mônica várias vezes.

Se não fosse por Isabella, ela e sua mãe teriam sido humilhadas naquele dia!

“Você, Emília Cardoso, está se achando, hein? Como ousa me bater?”

“Eu bato mesmo em você!”

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Emília Cardoso bateu-lhe com mais dois tapas e sentiu as mãos arderem de dor.

“De manhã você mandou jogar lixo no túmulo do meu pai, eu aguentei! Agora você mandou

desenhar no túmulo do meu pai e ainda quer que seus homens nos humilhem? Você é uma mulher

malvada!Quero que você se ajoelhe e peça desculpas ao meu pai!”

“Vai sonhando!”

Emília Cardoso a forçou, tentando fazê-la se curvar, mas Mônica se recusou até mesmo a ajoelhar-se.

“Mônica, você não tem nem um pouco de remorso no seu coração?” Emília Cardoso questionou em

voz alta.

“Eu, remorsos? Por que eu teria? Tudo de bom foi para a sua família naquela época! O que você está

sentindo agora é apenas o que a minha família passou!”

“Meu pai tratou mal vocês enquanto estava vivo? Mesmo sendo ele quem gerenciava a empresa,

vocês sempre receberam sua parte dos lucros, não é? Qualquer investimento ou loja que vocês

quisessem comprar, não era meu pai quem pagava? Os imóveis, lojas e carros que o meu avô nos

deixou, se vocês gostassem de alguma coisa, meu pai não dava de mão beijada?”

“O que isso custa? Todo mundo sabe que a empresa é a verdadeira máquina de fazer dinheiro. Vocês

ficam à sombra da árvore, e ainda pensam que são generosos por nos dar essas migalhas?”

Emília Cardoso sentiu que era inútil discutir.”Você vai se ajoelhar ou não?”

“Não, eu não vou me ajoelhar. O que você pode fazer comigo?”

Isabella então deu-lhe um chute e Mônica ajoelhou-se de repente.

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“Você, você…” Mônica estava furiosa, encarando Isabella,” Vai se lembrar disso!”

“Oh, desculpa, eu geralmente não me lembro de pessoas feias.”

“Peça desculpas pro meu pai!” Emília Cardoso segurou a cabeça de Mônica e obrigou-a a se abaixar.

Mônica recusou, então Emília Cardoso puxou seus cabelos, tentou forçá-la a se ajoelhar e logo as

duas estavam brigando.

“Diretora Isabella, a gente deve intervir?” Raul Fonseca, vendo que nenhum dos dois levava

vantagem, não pôde deixar de expressar sua ansiedade.

ΔΙΑ